O ano era 2003. O mês, outubro. O canal, ESPN Brasil. O repórter, Cícero Mello. O momento histórico: O ANÚNCIO DE QUE WALDEMAR LEMOS ERA O NOVO TÉCNICO DO FLAMENGO.

O resto é história.

Abaixo, os 10 melhores momentos deste épico vídeo que a ESPN Brasil disponibilizou em um Bate-Bola há alguns anos (ao clicar em cada posição, o link te enviará para o exato momento do vídeo). Afinal, O NOVO POST DO LISTAGRAM É SOBRE O SENHOR WALDEMAR.

10. João”Canalha” implora para que o vídeo vá ao ar

Podemos agradecer a João Carlos Albuquerque, o “Canalha”, pela possibilidade de assistirmos eternamente a esta pérola. É ele quem implora à direção para que coloquem o trecho no ar, até cantando parabéns para o diretor. “Vou cantar parabéns pro Fernando, quem sabe ele põe”. VALEU PELO ESFORÇO, CANALHA!

9. Mauro Cezar imita Cícero Mello

Já extasiado após o vídeo do histórico momento passar, Mauro Cezar Pereira não segura a risada nem quando quer elogiar Cícero Mello, o repórter que estava lá flagrando o momento do anúncio de que O NOVO TÉCNICO DO FLAMENGO É O SENHOR WALDEMAR.

8. Cícero Mello pergunta: “Por que o Waldemar?”

Cícero Mello é um grandíssimo repórter, mas talvez seu auge seja esse singelo momento, e não à toa Mauro Cezar o imita na volta do programa ao estúdio, como vimos acima. Enquanto os protestos IRROMPEM na sala de imprensa, Cícero mantém a tranquilidade e só pergunta: “POR QUE O WALDEMAR?”. Isso é jornalismo, amigo.

7. Lúcio de Castro não se aguenta de rir

Lúcio de Castro não se aguenta com o vídeo e com o Canalha imitando e ri veementemente. Não tem o que falar, SÓ SENTIR.

Vale o destaque também para a imagem seguinte: PVC fora do estúdio cobrindo um treino e também caindo no riso:

6. Canalha não se conforma

João Carlos Albuquerque cai na real e expressa o que todos os flamenguistas sentiram quando do anúncio: “O VASSOURA TAVA BRANCO. ELE ACHOU O QUE, QUE TODO MUNDO IA FALAR ‘PÔ, GENIAL, WALDEMAR ERA TUDO QUE A GENTE QUERIA’?”.

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5. Vassoura falando A FRASE

“O NOVO TÉCNICO DO FLAMENGO É O SENHOR WALDEMAR”, anuncia Eduardo Moraes, o VASSOURA, então diretor do Flamengo.

E A HISTÓRIA COMEÇA A SER FEITA

4. WALDEMAR É O C******

Não dá nem meio segundo e um torcedor EXPLODE RAIVOSO: “WALDEMAR É O CARALHO”

“Achamos que a torcida é muito importante para o Flamengo”, diz Vassoura.

“VAI TOMAR NO C*, WALDEMAR É O C*******”, berra de novo o torcedor. O CARINHO DA TORCIDA.

3. VAI COMANDAR PELO TELEFONE

Por duas vezes os torcedores avisam que “OSVALDO VAI COMANDAR PELO TELEFONE”

Osvaldo é irmão de Waldemar e acabara de ser demitido pelo Flamengo. DAÍ A INDIGNAÇÃO! Para o torcedor, ficava óbvio que OSVALDO COMANDARIA PELO TELEFONE, sendo Waldemar apenas um “falso” técnico. Que momento!

2. A JUSTIFICATIVA

ACUADO, Vassoura tenta explicar POR QUE WALDEMAR. “Bom, a gente tem que pensar no melhor para o Flamengo. São só 10 jogos e o Waldemar é uma pessoa de confiança”.

NESSA HORA, NESSA FRASE, A TORCIDA SE REVOLTA. POSIÇÃO UM, ABAIXO

1. AH AH AH! FORA WALDEMAR!

“AH AH AH” FORA WALDEMAR! AH AH AH” FORA WALDEMAR! AH AH AH” FORA WALDEMAR! AH AH AH” FORA WALDEMAR! AH AH AH” FORA WALDEMAR!”

A EXPRESSÃO HISTÓRICA DA TORCIDA FLAMENGUISTA. UM PEQUENO GRITO PARA O HOMEM, UM GRANDE GRITO PARA A HUMANIDADE.

*Extra: O TESTES DE MACHO fez um teste sobre esse momento. Abaixo, reproduzimos:

Sua reação ao saber que o novo técnico do seu time é o Sr. Waldemar:

a) Grita durante a apresentação WALDEMAR É O CARALHO e puxa o coro AH AH AH FORA WALDEMAR: IMPLANTA ISO9001 EM BOCA DE FUMO

b) Curte, porque acha um bom nome pro seu time que tá na série D: PROFESSOR DA FACULDADE DE CHURRASCO

c) Lembra que ele que levou o Flamengo pra final da Copa do Brasil e resolve não criticar antes: TIOZÃO PACIENTE ÍDOLO DA GALERA, PAGA O IPVA DO SEU GOL BOLA EM COTA ÚNICA PRA TER DESCONTO

d) Não sabe quem é, e diz que preferia o Luxemburgo: FEZ CARA DE NOJO QUANDO FICOU SABENDO CERTA VEZ QUE A COMIDA ERA BAIÃO DE DOIS

e) Pergunta porque nunca dão uma chance pro Bernardinho: EMPRESÁRIO PAULISTA REI DO CAMAROTE

Arena modernosa é bom pro futebol? É. É ruim? Também é. Como tudo na vida, há vantagens e desvantagens. Nessse caso, as vantagens são mais óbvias, mas o lado “ruim” também precisa ser dito.

10. Infraestrutura digna de aplausos

Acesso ao estádio, cadeiras, telões, iluminação… Tudo bonitão. Até os banheiros são decentes, dá até pra fazer um número 2 sem passar sufoco.

9. Estádio inteiro cantando vai ser cada vez mais raro

Os estádios estão maiores e os setores estão mais separados. Então, quem está longe da festa promovida pelas organizadas não se contagia com a cantoria, e o barulho fica concentrado em um setor só. É mais fácil acompanhar alguém que está cantando do meu lado do que acompanhar um grupo que está cantando lá embaixo, em um setor distante do meu.

8. Ver jogo sentado virou uma realidade

Se antes ver jogo sentado era exceção, agora virou regra. O único lugar onde é possível assistir jogo de pé, como manda o figurino, é no setor comanado pela torcida organizada. De resto, se ficar de pé vai ouvir alguém gritar “SEEEEEEENTAAAAA”.

7. Torcedor não toma chuva

Os caras que surgem de não sei onde vendendo capa de chuva quando tá armando temporal não devem ter ficado muito satisfeitos com isso. Mas os torcedores agradecem.

6. Mais receita para os clubes

Preços mais altos + torcida abraçando a causa = renda maior. As notícias falam por si só. Palmeiras sozinho arrecadando mais que o Campeonato Carioca todo, por exemplo, é sinal de que isso de arena modernosa dá certo pras finanças dos clubes, e muito.

Alguém falou em RECEITA? (piada ruim eu sei mas não aguentei)

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5. Não dá pra ir sempre

Conta rápida: 80 reais o ingresso mais barato (se o setor não estiver esgotado) + 20 conto da rodada de cerveja pré-jogo (obrigatória). Com isso, a ida mais básica a um estádio de futebol hoje em dia custa, no mínimo, 100 reais. Se você for de carro e estiver com fome, a conta sai ainda mais cara. Em um mês com quatro jogos em casa, dá 400 reais para ir em todos. Ou seja: pra maioria dos torcedores NÃO DÁ pra ir em todos os jogos.

4. Setores centrais estarão sempre vazios

Os setores “nobres” do estádio, ali na beirada do campo, estão saindo por 350 reais. TREZENTOS E CINQUENTA REAIS. Com esse preço, é óbvio que vai ter um monte de espaço vazio por ali. Essas cadeiras só vão lotar em jogos decisivos, porque aí nego fica sem comer a semana inteira pra assistir.

3. Ingresso a dez reais nunca mais

Não adianta pedir jogo a dez reais como antigamente. Fazer um evento em um estádio desse porte custa mais caro, então o valor do ingresso precisa mesmo ser maior. Ainda assim, acho que dava pra reduzir um pouco – 80 reais pra ver Palmeiras x Capivariano pelo Campeonato Paulista, por exemplo, é um abuso em qualquer circunstância, em qualquer mundo, em qualquer realidade.

2. Sem ser sócio torcedor você não entra

Se ainda não é totalmente assim, pelo menos a tendência é essa. Pra começar, sócio torcedor tem desconto no ingresso. Se você não aderir, vai gastar mais dinheiro se quiser ir ao estádio com frequência e, como sabemos, NÃO TÁ FÁCIL PRA NINGUÉM. Mas o principal é que os ST’s têm a vantagem da compra antecipada. Então, pra conseguir ingresso sem esse privilégio, você vai ter que dar muita sorte. Em jogo decisivo então, nem em sonho.

1. Comidas ~gourmets~ não ganham das barracas de fora do estádio

Sorvete de 700 reais? Hot Dog de 900? NADA NUNCA VAI SUPERAR O PERNILZÃO COM CERVEJA DO LADO DE FORA!

Ser jogador de futebol é uma profissão que tem suas peculiaridades. Eles podem fazer certas coisas que, para nós, cidadãos comuns, custariam nossos empregos (ou trariam prejuízos à vida social). Confira a lista a baixo e veja do que estou falando.

10. Ir para a Disney sem estar de férias

Para começar a lista, uma historinha: certa vez, o corretor de imóveis Jorge comunicou à sua empresa que estava de saída para outra corretora. Mas o contrato não deu certo e Jorge foi aceito de volta em seu antigo trabalho. Porém, em vez de voltar direto ao batente, Jorge resolveu passar uns dias na Disney. A empresa, em um lapso de solidariedade, permitiu que isso acontecesse e ainda continuou pagando o salário de Jorge durante essas férias fora de época.

Qualquer semelhança com um Jorge polêmico do futebol brasileiro é mera coincidência.

9. Ficar de molho por causa de lesão

O assistente administrativo por algum motivo machuca a coxa e precisa ficar longe do escritório por três semanas. Ele até aparece na empresa, mas em vez de ir para o computador vai para a enfermaria fazer fisioterapia – e fica proibido de participar de reuniões.

Essa, obviamente, não é a realidade do trabalhador comum, mas é normal para jogadores de futebol. Para alguns mais, para outros menos, mas isso não vem ao caso. Já o assistente administrativo precisa trabalhar machucado, gripado e transtornado se quiser manter o emprego.

8. Pedir aumento na imprensa

Sou garçom em um restaurante e acho que estou ganhando menos do que meu trabalho vale. O que eu faço? Convoco meu agente para dizer na imprensa que vários restaurantes, inclusive da Europa, querem contar com meu trabalho. E todo dia na saída do expediente dou entrevistas dizendo que amo aquele lugar, mas que todo profissional de destaque merece ser valorizado. É tiro e queda!

7. Trabalhar com camisa de time

A gente não pode, eles DEVEM, por motivos óbvios. Trabalho dos sonhos!

6. Bater de frente com o chefe

Na vida real, se você bate de frente com seu chefe, você é demitido. Não tem muita conversa. Mas no futebol, jogador vive peitando o superior direto, ou seja, o treinador. E dependendo do caso, é o chefe quem perde o emprego, porque o “funcionário” manda mais no time. Só no mundo mágico do futebol mesmo…

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5. Tuitar asneiras sobre o trabalho sem ser demitido

Se eu faço os comentários que alguns jogadores fazem no Twitter, perco meu emprego no ato. Mas jogador pode tuitar a bobagem que for, que o máximo que vai acontecer, na maioria dos casos, é um burburinho na mídia. Depois tudo volta ao normal.

E se for produtividade só espero q não aconteça oq vivemos ano passado,sofrendo até o final pq tinha muitos jogadore com contrato produtivo

— Jorge valdivia (@el_mago_oficial) March 10, 2015

4. Errar coisas básicas o tempo todo

Todo mundo erra, isso é fato. Mas errar várias vezes algo em que você deveria ser bom… Ah, isso é bizarro. Exemplo: se um jornalista comete erros básicos de português em todas as matérias que escreve, ele não vai durar muito no emprego, correto? Então por que atacantes que perdem muito mais gols do que fazem conseguem se manter como titulares por longos períodos? Ou então saem de um time grande e vão para outro tão grande quanto? Alguém tem uma explicação lógica?

3. Comemorações EFUSIVAS quando manda bem no trabalho

Chefe: – Carlos, muito bom seu relatório, parabéns.

Eis que Carlos, ao ouvir isso, levanta da cadeira, sai correndo, tira a camisa e dá um peixinho no meio do escritório.

Isso não acontece, mas seria épico se acontecesse.

2. Pagode no serviço

Aquele pagodinho com os parças no caminho pro jogo e no vestiário só faz parte mesmo da realidade do jogador de futebol. Imagina se num escritório de advocacia os caras inventam de levar bumbo, pandeiro e cavaco pro banheiro e começam a cantar um Exaltasamba em horário comercial. Seria divertidíssimo, mas estariam todos desempregados no dia seguinte.

1. Trocar de time

Jogador faz isso com frequência por razões profissionais. Mas experimenta você, que é apenas um rapaz latino-americano sem dinheiro no bolso, chegar no sagrado bar da quarta-feira (dia de jogo) e dizer que trocou de time. Você simplesmente será agredido – com razão – por todos os seus amigos. Ou melhor, antigos amigos, porque eles nunca mais vão querer olhar pra tua cara.

Zé Roberto estava há instantes de estrear em jogos oficiais pelo Palmeiras, mas já era o líder deste novo elenco do clube. Por isso, tomou a dianteira no vestiário antes do duelo com o Audax, pelo Paulista, e fez uma preleção DAQUELAS  – não sei se isso realmente motiva alguém, mas para quem está de fora é uma delícia ver aquilo.

Aos berros, gritou que “o Palmeiras é grande” e bateu no peito de cada jogador entoando algo que pareceu vir diretamente do começo dos anos 90: “AU AU AU, tal jogador é animal”. Porque, sejamos sinceros, ninguém cantava isso em um estádio desde, possivelmente, 1994.

Zé Roberto reviveu esse cântico maravilhoso, então hoje vou sugerir às torcidas e aos capitães por aí para que voltem a cantar essas outras 10 pérolas do cancioneiro brasileiro que haviam ficado lá pela década de 1990. Afinal de contas, AU AU AU O LISTAGRAM É ANIMAL!

10. É CANJA DE GALINHA

“É canja, é canja, é canja de galinha, arranja outro time pra jogar na nossa linha” ou versões com palavrões já foram cantadas em estádios, acredita? Apesar de que sim, é óbvio que isso não é aceitável nem em gincana escolar no pré-primário. Ufa, nunca mais, né?

9. UH TERERÊ

A origem desse grito é a música WHOOMP THERE IT IS, do glorioso grupo  Tag Team. Se você tiver uma mínima noção de inglês, vai perceber que “Whoomp there it is”, falado rapidamente, fica igualzinho a UH TERERÊ. E aí já viu né? Brasileiro ama inventar coisa desse gênero.

Infelizmente, por mais que 99,9999999% das torcidas não cantem mais isso, ainda há uma que canta logo após todo gol do seu time. Vou poupar o nome do clube para diminuir a vergonha.

8. Lê, le le ô

“LEEE LE LE Ô LE LE Ô LE LE Ô LE LE Ô BRASIL”

A extinção desse grito em jogos de clubes me fez ter fé que as torcidas seriam mais originais com as rimas. Mas a cada “AU AU AU” eu desisto disso.

7. Todos os gritos possíveis para árbitros

Se tem uma coisa que as torcidas por aqui precisam pensar é em como reclamar de árbitro. Porque sejamos sinceros, não tem como cantar “ê ê ê tem um palhaço querendo aparecer”, ou “juiz ladrão porrada é solução”. Pelamor.

6. AH, EU TÔ MALUCO

Bom, sucesso nos anos 90, morre nos anos 90, certo?

5. Ole lê, ola lá

“Ole lê, ola lá, tal cara vem aí e o bicho vai pegar”.

Cara, não é possível que um jogador fique feliz em ouvir isso. O BICHO VAI PEGAR. Hahahaha

4. EU JÁ FALEI VOU REPETIR

“Eu já falei. Vou repetir: é tal time que manda aqui”.

Realmente motivador. Vibrante. EMPOLGANTE.

3. PASSOU UM AVIÃO

“Passou, passou, passou um avião, e nele tava escrito que tal time é campeão”.

HAHAHAHA nada é mais gincana infantil que isso, graças aos céus pararam com isso.

2. “EU SOU BRASILEIRO

Com muito orgulho, com muito amor…”

Quer dizer, esse não ficou nos anos 90, mas deveria, né? Então fica aqui em segundo lugar porque, por favor gente, VAMOS EXTINGUIR ESSA PORCARIA DOS ESTÁDIOS. Deus do céu, é possível um canto ser mais coxinha?

Crédito: Buda Mendes/Getty Images

1. CIMA EMBAIXO PUXA E VAI AI AI AI

“Em cima, embaixo, puxa e vai. Ai ai ai. Ai ai ai ai ai ai ai. Em cima, embaixo, puxa e vaaaaaaaaaaaaai.” Não dá. NÃO DÁ. Quem foi o criador disso? É criminoso. Como cantavam isso nos anos 90 e sorrindo? COMO?

O gif abaixo explica bem minha reação quando ouço isso.

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A quem é novo no blog: somos fãs incondicionais do Chorão. EU VIM DE SANTOS, como ele, e só isso já justifica. Mas também somos fãs das letras incomparáveis – Chorão é o maior letrista da história do país. E ele também manjava de esporte.

Sabiam que ele foi vice-campeão paulista de skate freestyle? ÍDOLO DEMAIS. Deus, me leva mas traz o Chorão de volta, por favor.

– ESPECIAL CHORÃO: 10 vezes em que o Chorão falou na primeira pessoa mas resumiu a todos nós

Abaixo, 10 vezes em que ele cantou sobre esporte, provando sua capacidade de abordar todo e qualquer assunto:

10 – Skateboard Amor Eterno

“Já lancei no muro, rabisquei no caderno, tatuei na pele
Skateboard amor eterno!”

Chorão declara nesta pouco famosa música (cantada quase toda em inglês, um POLIGLOTA!) seu amor pelo maior dos esportes radicais: o SKATE. Tá lá pichado, escrito e tatuado… E também cantado esse amor!

9. Corra Vagabundo

“Corra vagabundo, olha a polícia aí!”

Nessa letra sugestiva, Chorão parece cantar sobre o crime. Claro que não: ele, na verdade, motiva a quem gosta de praticar o chamado COOPER, fingindo ameaçar quem está dando aquela corridinha para motivá-lo. Gênio.

8. Música Popular Caiçara – Homenagem ao Santos

“Então, hoje eu vou na Vila ver o Peixe jogar
O nosso craque Elano e grande craque Neymar”

Chorão nunca foi dos maiores fãs de futebol – ia mais na onda do Santos quando convidado, exemplo fácil quando fez show na apresentação do Robinho em 2010. Mas já fez música para o clube, na qual mostra que realmente não entendia nada de bola – e nem por exaltar Elano, hoje reserva. É que a letra é meio bizarra, mesmo. Ouça abaixo:

7. Di-Sk8 Eu Vou

“Di sk8 eu vim, di sk8 eu vou (…)
Meu nome é Chorão
Eu sou linha de frente
Mas esqueço do mundo quando ando de skate”

Chorão dá a letra sobre como todos que praticam esporte se sentem: esquecendo do mundo enquanto encontra o prazer naquela atividade. Poeta do asfalto.

6. Cruzei Uma Doida

“Skate na veia dos irmãos”

A letra não tem absolutamente nada com esporte, já que fala de mulher, mas aí, no meio da música, ele prova seu amor pelo skate e enfia uma frase aleatória. Quem mais consegue isso com tamanha capacidade? Para poucos.

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5. Do Surf

(Instrumental)

O cara é tão do esporte que a banda dele fez uma música instrumental e ele nem quis colocar letra, chamou de DO SURF e pronto, só para homenagear um esporte do qual falou pouco em outras criações.

4. Camisa 10 Joga Bola Até na Chuva (Bomba Sônica)

“Camisa 10 joga bola até na chuva
Eu não sou envolvido mas meu papo não faz curva”

Além de fazer um crítica aos CHINELINHOS, que são pagos para jogar até na chuva mas fazem corpo mole, Chorão deixa claro que não é seu papo que faz curva. Sabe o que é? Seu CHUTE, na verdade, com todo o veneno que suas letras transparecem. Claro, a genialidade de Chorão deixa isso apenas IMPLÍCITO na letra, cabendo aos fãs de Charlie Brown, intelectuais como são, entender o recado.

3. Tamo Aí Na Atividade

“Me basta que venha do surf
Me basta viver do skate”

É o que basta!

2. Sino Dourado

“Ela me disse que o segredo do sucesso está no sino dourado”

Essa aqui é para poucos, tem que ser quase um gênio do nível Chorão (ninguém) para sacar. Quando você pratica natação, em prova longa, como sabe de dentro da piscina que está na última volta? Quando compete em atletismo, em provas de pista acima dos 1000 metros, como saber que a próxima volta é a final?

ISSO MESMO, A ORGANIZAÇÃO TOCA O SINO DOURADO! AQUELE BARULHO DANDO O AVISO! HAHAHAHAHA CHORÃO É UM ESPETÁCULO!

 1. Somos Extremos no Esporte e na Música

“Descer de corrimão não é pra qualquer um não,
Skate não é crime, manobra de ação
Esporte é um mercado aí você revolucionário
Quem anda de skate não é embalo
Quem anda de bike não é otário
Quem joga capoeira aê não é picareta
Sei muito bem que é difícil praticar o seu esporte sem nenhum incentivo”

O bom de Charlie Brown é que, por mais que a banda não mais exista, sempre há novidades por aí. Eu, por  exemplo, nunca tinha ouvido falar nessa música. E sabe quando você ouve algo novo e fica ESTUPEFATO? OLHA ESSA CRÍTICA SOCIAL. “SEI QUE é DIFÍCIL PRATICAR SEU ESPORTE SEM INCENTIVO”. Chorão conseguiu resumir o esporte olímpico brasileiro, que sempre aparece pedindo ajuda. E  CITANDO CAPOEIRA, olha o nível da VARIAÇÃO de letra. Espetáculo.

Dois anos. Volta.

Mais uma respostagem de uma lista clássica do blog! Se você pudesse contratar um jogador para o seu time, qual seria? Esqueça Messi, Cristiano Ronaldo e todos esses medalhões do futebol mundial. Negócio bom mesmo seria trazer os craques dos filmes, games e desenhos animados temáticos por aí afora.

Duvida? Dê só uma olhada nesses fenômenos da bola e veja se eles não são tudo o que seu clube precisava!

MAGUÔ! Foto: AFP

10. Santiago Muñez (Goal!)

Seu time tá precisando de sorte? É só contratar Santiago Muñez, protagonista da trilogia Goal. Esse tem estrela. Sai do México pra tentar ser jogador de futebol no Newcastle, da Inglaterra, e quando chega lá, tudo dá errado. Porém, quando ele está quase desistindo, acaba ficando amigo do astro do time, Gavin Harris, e conquista seu espaço na equipe. E ainda pega a enfermeira do clube, que é CAMPEÃ.

Faz gol na estreia no time principal, vira ídolo, vai jogar no Real Madrid, na Seleção… Tudo do bom e do melhor. Fraco, né?

O único problema é que ele tem asma. Mas nada que uma bombinha não resolva!

Foto: Reprodução/Goal!

9. Asprilla (Elifoot 98)

Todo mundo que jogou Eliffot 98 contratava o Asprilla. TODO MUNDO. E subia de divisão. Era tiro e queda. Você lá, na quarta divisão, com uns 20 jogadores nível 7 (de 100) no elenco. Não ia subir nunca. A solução? Simples. Vendia uns 8 caras e comprava o Asprilla. Ele vinha no nível 46, se não me engano. E metia uns 3 gols por jogo. Nunca mais você veria a quarta divisão. O engraçado é que todo mundo fazia isso mesmo, não sei se era muito óbvio ou se era coincidência, já que existiam outras boas opções. Mas nenhuma tinha essa mística.

Já que não existe foto do Asprilla (ele é muito reservado), a gente coloca a tela do Elifoot. Que gráficos!

8. Rivaul (Super Campeões)

Quem não se lembra do FANTÁSTICO anime Super Campeões? Um clássico, cheio de acrobacias e jogadas que os perebas do seu time do coração JAMAIS serão capazes de fazer.

Apesar de o foco ser o Japão, podemos ver toda a ousadia, alegria, gingado e MALEMOLÊNCIA do futebol brasileiro com o personagem Rivaul, maestro do CATALUNHA. Qualquer semelhança com Rivaldo – na época, jogador do Barcelona – é mera coincidência.

7. Castolo (Winning Eleven / PES)

Winning Eleven, Master Liga. Você tinha que começar com aquele time-padrão, cheio de jogadores fictícios horríveis, que nunca te fariam sair da Segunda Divisão. Mas havia um salvador: ele, o inigualável, o craque, o artilheiro… Castolo da Silva! Com incríveis Attack-77 / Top Speed-83 / Acceleration-84, o eterno camisa 9 era REI perto de seus companheiros, e  responsável por 97% dos gols e assistências da equipe. E na hora de reformular o time, é claro que ele permanecia lá, intocável, inegociável. Grande Castolo!

6. Tufão (Avenida Brasil)

Ok, ele já é ex-jogador e um baita de um otário. Mas na época em que jogava, foi o maestro que deu um grande título (ninguém sabe qual) ao Flamengo, em cobrança de falta impressionante. Um camisa 10 desse naipe cairia bem em qualquer time do Brasil hoje em dia. Mesmo um pouquinho acima do peso… Hoje em dia jogador gordo tá na moda!

Foto: Divulgação

5. Goleiro Bruce Lee (Shaolin Soccer)

Shaolin Soccer (Kung Fu Futebol Clube, na horrível tradução brasileira) é como uma versão cinematográfica de Super Campeões. Ou seja, sensacional. Melhor ainda é o goleiro Empty Hand, que defende no estilão do mestre Bruce Lee. Isso sim é uma verdadeira muralha!

4. Vaca (Tabajara F.C)

Não poderia faltar nesta lista a Vaca, grande craque e autora do ÚNICO gol do Tabajara F.C. Foi uma enorme injustiça um grande talento como este acabar jogando no pior time do mundo. Total desperdício, poderia ter brilhado muito nas Europas! Seria camisa 10 e capitã de muitos times da Série A do Brasileirão, incluindo o meu. Tem muito jogador lá que é pior que qualquer animal jogando bola…

3. Satoru Endo (Super Onze)

Nenhuma produção sobre futebol pode ser mais surreal que Super Campeões e Shaolin Soccer, certo? ERRADO. Existe um anime, mais recente, chamado Inazuma Eleven (Super Onze, no Brasil), sucesso estrondoso no Japão.

Peguei o goleiro Satoru Endo como exemplo porque é o personagem principal, mas todo mundo nesse desenho joga bola como se estivesse numa luta de DRAGON BALL Z ou algo do tipo. É absurdo. Imagina se o goleiro do teu time defendesse com uma Captura Divina, como no vídeo abaixo? Não teria jeito dele tomar frango!

2. Oliver Tsubasa (Super Campeões)

Veio jogar no BRANCOS F.C, vulgo São Paulo, e virou ídolo. Foi jogar no CATALUNHA F.C, mais conhecido como Barcelona, e brilhou ao lado do astro Rivaul, já apresentado nesta lista. Além de tudo é um grande exemplo: não bebe, não vai a baladas e nem se envolve em polêmicas.

Mas o que esse cara tem de mais, afinal? O moleque é simplesmente um GÊNIO. Ele VOA (literalmente) em campo. Joga em todas as posições, é onipresente no gramado, tem espírito de equipe, é querido por todos e, melhor de tudo, É AMIGO DA BOLA.

O CHUTE DE TRIVELA dele é algo extraordinário. Faz zilhões de curvas e sempre vai para o gol. Ele também faz gols de bicicleta como se fosse algo tão corriqueiro quanto, sei lá… RESPIRAR. Fora o CHUTE DUPLO, que ele executa com a ajuda de seu amigo Carlos. Maior japonês da história do futebol.

Não se engane com a cara de bundão. Joga muito.

1. Allejo (International Superstar Soccer)

Ah, chegou a hora DELE. Se Tsubasa é gênio, Allejo é DEUS. O craque da camisa 7 comandava a Seleção Brasileira no game International Superstar Soccer, junto com Da Silva, Beranco, Ferreira, Pardilla e seus demais companheiros. Dono de um incrível repertório de jogadas, Allejo é, sem dúvidas, o maior jogador de todos os tempos, superando Pelé, Maradona e qualquer um que ousar bater de frente.

(Alguns) Números do craque:

Jogos na carreira: 896

Vitórias: 896

Gols na carreira: 23.783

Gols por jogo (média): 26,5

ALLEJO ETERNO!

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O título diz tudo. É muito mimimi, muita opiniãozinha sem fundamento e pouco debate de verdade sobre futebol. Vamos parar com isso aê, já tô me irritando.

10. Não poder assumir que forçou cartão

O cartão amarelo está na regra do jogo, e como tal pode muito bem ser usado a favor do jogador. Não há absolutamente NADA de errado em forçar um cartão para cavar uma suspensão. Nada. Aí chega o famoso tribunal e quer enquadrar jogador por “tentar enganar o juiz” ou o raio que o parta… É de chorar.

9. Exagerar no fair play

Fair play é legal, é maneiro, é necessário. Mas só até certo ponto. Com meu time perdendo jogo importante e o adversário fazendo cera, jamais que eu iria devolver bola ou jogá-la pra fora. Isso não é jogar limpo, é ser otário. Sabe quem concorda? O Edmundo e o Romário:

8. Andar pra seleção durante quatro anos e querer dar opiniãozinha na Copa do Mundo

Você fez isso, admita. Todo mundo fez. Afinal, ninguém anda ligando muito pra Seleção fora da Copa do Mundo. Mas dá uma segurada, não finja ser especialista em algo que não é. Deixe as opiniões aprofundadas pra quem entende de verdade e fique só no “7 x 1, nossa, que vergonha”. Por favor.

7. Achar que jornalista não pode declarar o time que torce

Se o cara decidiu ser jornalista esportivo, é porque ele gosta de futebol (ou do esporte em que se especializou). Então, nada mais natural do que ele torcer pra algum time. O problema é que tem gente que associa isso a falta de credibilidade, o que é uma tremenda babaquice. Existem jornalistas que declararam seus times e fazem as melhores e mais imparciais análises da imprensa esportiva. Enquanto outros escondem o time que torcem, mas são tão ruins que vivem se entregando…

6. Pagar pau pra Europa e reclamar de ingresso caro em estádios modernos

“NOÇA AS EOROPA TEM UNS ESTÁDIO LINDO, UNS EVENTO CABULOSO, MUITO AMOR”. Sim, o futebol europeu nesse sentido é bem superior ao daqui. Mas agora, com a modernização dos estádios brasileiros, estamos começando a ter acesso a isso também. E você, que deveria estar adorando a evolução, está reclamando que o ingresso tá caro, que o futebol tá ficando elitizado e coisa e tal. Ué, mas não era isso que você queria? Vai dizer que sonhava com um Camp Nou brasileiro a preço de Pacaembu?

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5. Negar o racismo no futebol

Toda hora tem babaca atirando banana em campo, fazendo barulho de macaco em arquibancada e coisa e tal. Não venha com papo de que racismo não existe no futebol, ou que essas provocações fazem parte do jogo, são coisas normais no calor do momento. Não, não são. Essa bizarrice nunca vai ser normal nem aceitável. Então para, porque já tá feio – e dá cadeia.

4. Mimimi com provocações entre jogadores

Vou ser direto: MAIS VAMPETAS, MAIS PAULOS NUNES, MAIS VIOLAS. MENOS ENTREVISTAS COLETIVAS PADRONIZADAS, CHAPA-BRANCA E SEM GRAÇA. OBRIGADO. Provocar não “incita violência” como uns e outros adoram latir. Dá graça ao futebol.

3. Declarar amor pelo clube com um mês de contrato

Nego já chega no clube beijando escudo, falando que é o time de infância, que a família toda é xxxxx-ense, achando que assim vai ganhar a torcida e virar ídolo. Não é esse o caminho. Você vira ídolo jogando bola e respeitando a camisa que veste. É um pouquinho mais difícil, mas não tanto. Se esforça que dá.

2. Não comemorar gol contra ex-time

Absurdo isso. A história que você tinha com seu ex-time pode ter sido bonita, cheia de sangue, suor, lágrimas e títulos, mas acabou. Agora é um novo capítulo. Comemorar todos os gols com a camisa do novo clube é questão de respeito com a torcida e com a instituição que está pagando seu salário. Mostra que você quer estar ali. Caso contrário, era melhor ter ficado onde estava.

Foto: Kerim Okten/EFE

1. Achar que atleta tem que jogar sem receber

Jogador entra na Justiça por estar há mais de três meses sem receber e é chamado de mercenário, traidor, etc. É mole? A culpa é do clube, que não honrou o compromisso. Assinou contrato, meu amigo, tem que pagar. E não me venha com “amor a camisa” e “identificação”. Por mais que você goste e se sinta em casa no lugar onde trabalha, iria ficar indiferente se ficasse tanto tempo sem seu salário?

Perebas que se deram bem na carreira: quem são? Onde vivem? O que comem? Você descobre tudo isso a partir de agora, no Listagram Repórter.

10. Doni

Revelado pelo Botafogo-SP, o hoje ex-goleiro passou por Corinthians, Santos, Cruzeiro, Juventude, Roma, Liverpool e voltou para encerrar a carreira no Botinha. Ganhou a Copa América em 2007 pela Seleção Brasileira e ainda disputou a Copa do Mundo de 2010. Se você olhar esses fatos, dá pra concluir que o cara era um baita goleiro, certo? ERRADO. Sendo bem otimista, era comum. O que acontece, então? SEI LÁ, INEXPLICÁVEL. Palmas pro empresário dele. Se quiser me agenciar também, tô por aí!

9. Beletti

Tá, não dá pra dizer que o Beletti era um completo pereba. Mas também não era nada demais. Só que o cara só jogou em time grande, tanto no Brasil como fora. E ainda fez gol de título em final de Liga dos Campeões, pelo Barcelona, em 2006. Será que o empresário era o mesmo do Doni?

8. Lenny

Começou no Fluminense em 2005 e teve seu único grande momento em 2006, nos 3 x 2 do Tricolor sobre o Cruzeiro, pela Copa do Brasil. Marcou um golaço e virou promessa de craque, o pessoal deu aquele supervalorizada, aquela coisa toda. Mas depois não fez mais nada. Quer dizer, até teve alguns lapsos de bom jogador em 2008, pelo Palmeiras, mas foi só. Se lesionou pra caramba, caiu no esquecimento e hoje está no Boavista, do Rio.

7. Willian José

Willian José em campo pelo Real Madrid… Não sei o que dizer, apenas sentir. Tudo bem que era o Real Madrid B. Mas como um jogador que foi contestado em todos os times em que passou no Brasil consegue atrair a atenção de um clube que tem grana pra apostar no jogador que quiser? Como? COMO?

Foto: Divulgação

6. Douglas

Foi comprado do São Paulo pelo Barcelona por 4 milhões de euros e ninguém entendeu nada. Caso parecido com o do Willian José, mas com um agravante: foi levado para jogar no time A. HAHAHAHA, piada. Quando ele chegou na apresentação e não conseguiu fazer duas embaixadinhas, os diretores devem ter pensado: “o que foi que eu fiz?”.

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5. Obina

O cara é ruim, mas carismático. E fez gols o suficiente para ser idolatrado pela torcida do Flamengo, que criou o clássico grito “Obina é melhor que o Eto’o”. Eu, como palmeirense, guardo três momentos da passagem dele pelo Verdão: 1) O hat-trick nos 3 x 0 sobre o Corinthians; 2) A atuação nos 4 x 0 sobre o Goiás, com três gols e uma assistência de calcanhar; 3) O gol de bicicleta mal anulado sobre o Atletico-PR – o juiz deve ter achado tudo aquilo muito surreal e se recusou a validar o gol.

4. Zé Love

Depois de aparecer no Palmeiras em 2004, o limitadíssimo Zé Eduardo, o Zé Love, rodou o Brasil inteiro até cair de paraquedas no super Santos de 2010, onde fez seus golzinhos e perdeu vários – inclusive dois na final da Libertadores. Depois dessa boa fase, ficou se achando craque. Tanto que em 2012 foi convidado para um período de testes no Milan e lançou um: “Venci Libertadores, não faço testes”. Gênio demais. Recentemente, foi contratado a peso de ouro pra ser camisa 10 de um time chinês. Esses aí manjam bem de bola, parabéns.

3. Jô

O JÔ ESTEVE NO ELENCO DA COPA DE 2014. Toda vez que eu lembro disso eu quero morrer. Por mais que ele tenha tido bons momentos no Galo e no CSKA, ele é péssimo. Convocá-lo para a seleção é imperdoável. “Ah, mas não tinha quem convocar”, alguns argumentam. Desculpa, mas prefiro colocar um cone do que apelar desse jeito.

2. Betinho

O “jogador” fez 18 jogos e dois gols pelo Palmeiras. Passagem pífia? NADA DISSO! Um desses gols foi o que garantiu o título da Copa do Brasil de 2012, o mais absurdo da história do clube. Porque, sejamos sinceros, aquele time era MUITO ruim. MUITO. Tanto que foi rebaixando no Brasileirão logo em seguida. A camisa jogou sozinha o campeonato todo, o espírito do Evair baixou no garoto ali na final contra o Coritiba e… O resto é história.

1. Adriano Gabirú

Era para ser só mais um jogador contestado do Internacional. Era para ser esquecido com o tempo, lembrado só nas conversas de torcedores sobre os piores que já passaram pelo clube. Era. Mas marcou um dos gols mais importantes da história do Colorado, o do título mundial de 2006, contra o Barcelona, e virou ídolo. Chupa, mundo!

Acho que assumir o time para o qual torce na NBA não dará polêmica aqui, né? Ninguém vai me acusar de ser clubista e tal? Bom, partindo desse princípio, estava eu na internet por volta de 1h desta quarta quando saiu a notícia: Derrick Rose, armador do Chicago Bulls, lesionou seu joelho DE NOVO e terá que passar por cirurgia. Será a terceira nos últimos dois anos.

E o que passou pela minha cabeça (já desesperada, mesmo sem a confirmação de quanto tempo ele ficará fora)? Abaixo, o passo a passo em 10 tópicos, e pode ter certeza que se você for palmeirense e o Vald… Pera, não foi um bom exemplo. Seja lá qual for seu time, em qualquer esporte, você sentirá ou já sentiu o mesmo quando o astro, o cara que você sabia que te levaria ao título, se machucou.

10. “O QUÊ?”

Primeiramente, quando você lê/ouve a notícia, você para, olha de novo/apura os ouvidos, e tenta raciocinar. Aí você manda aquele O QUÊ? PERA LÁ, NÃO PODE SER! COMO ASSIM?

9. “PQP!”

Sejamos sinceros: logo em seguida, quando a ficha cai, você manda um belíssimo berro de PQP. P Q P. PQP!

8. “POR QUE ELE? POR QUE NÃO O (insira aqui o nome daquele lateral ruim que você não sabe como é profissional)?

Não tem como. Quando o cara é o craque ou muito identificado com a camisa do seu clube, você deseja na hora que tivesse sido com outro jogador pior. É maldoso, a gente sabe, mas não tem como. Principalmente se for o reserva imediato do cara, e que nunca mantém o nível.

7. “QUAL A GRAVIDADE? QUANTO TEMPO FORA?”

A ficha já caiu, você já está com a cabeça doendo de raiva, já soltou os palavrões necessários, agora é a hora de raciocinar, já que o estrago já está feito: é grave? É comum? Ele já sofreu isso antes? É crônico? Posso me desesperar de verdade? A lesão foi naquele jogo inútil que já estava 5 a 0 e não tiraram ele de campo? Por quanto tempo ele ficará fora? E se a direção do time demorar para anunciar, novos palavrões surgirão.

SEIS MESES FORA!

6. “A CULPA É DO DM!”

DM = departamento médico, aos que não sabem. E todo torcedor tem a certeza que o DM do seu clube é o mais inútil e incapaz da história do esporte. “Se fosse no rival, esses seis meses fora seriam só duas semanas, certeza”, você pensa.

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5. “Calma. Quem temos para repôr?”

Hora de raciocinar em prol do clube. No caso do Derrick Rose, por exemplo, eu já sonho com Nate Robinson, que está livre no mercado e jogou muito pelo time há duas temporadas. E no caso daquele 10 meia clássico? E quando é seu zagueiro/capitão/dono da melhor média de gols sofridos da história? COMO REPÔR?

4. “É, f****”

Aí você percebe que não tem como, acabou tudo, ACOBOU A PAS, acabou o sonho da taça, não dá, ninguém é tão bom quanto ele, a moral do time vai desmoronar, o técnico é burro, a torcida vai cobrar o substituto além do limite, VEM AÍ O REBAIXAMENTO.

3. “PAREI COM FUTEBOL/BASQUETE/VÔLEI/JUDÔ/O QUE FOR”

“SÓ DOU AZAR NA VIDA ESSE TIME SÓ ME DEIXA NERVOSO NÃO TORÇO MAIS ODEIO ESPORTE ODEIO A VIDA”

2. “Mas e se o time se superar na raça a ausência dele?”

“Sei lá, vai que sem ele aquele meia da base explode, aquele centroavante percebe que tem que parar de ser cone, o goleirão resolve pegar tudo?”

1. “VOU PARA O JOGO”

E apesar de todo o nervosismo, toda a raiva, toda a tristeza, você vai para o próximo jogo torcer mais do que nunca, porque a esperança no esporte, amigo… Aaa, a esperança no esporte dura mais que a da vida real…