O título diz tudo. É muito mimimi, muita opiniãozinha sem fundamento e pouco debate de verdade sobre futebol. Vamos parar com isso aê, já tô me irritando.

10. Não poder assumir que forçou cartão

O cartão amarelo está na regra do jogo, e como tal pode muito bem ser usado a favor do jogador. Não há absolutamente NADA de errado em forçar um cartão para cavar uma suspensão. Nada. Aí chega o famoso tribunal e quer enquadrar jogador por “tentar enganar o juiz” ou o raio que o parta… É de chorar.

9. Exagerar no fair play

Fair play é legal, é maneiro, é necessário. Mas só até certo ponto. Com meu time perdendo jogo importante e o adversário fazendo cera, jamais que eu iria devolver bola ou jogá-la pra fora. Isso não é jogar limpo, é ser otário. Sabe quem concorda? O Edmundo e o Romário:

8. Andar pra seleção durante quatro anos e querer dar opiniãozinha na Copa do Mundo

Você fez isso, admita. Todo mundo fez. Afinal, ninguém anda ligando muito pra Seleção fora da Copa do Mundo. Mas dá uma segurada, não finja ser especialista em algo que não é. Deixe as opiniões aprofundadas pra quem entende de verdade e fique só no “7 x 1, nossa, que vergonha”. Por favor.

7. Achar que jornalista não pode declarar o time que torce

Se o cara decidiu ser jornalista esportivo, é porque ele gosta de futebol (ou do esporte em que se especializou). Então, nada mais natural do que ele torcer pra algum time. O problema é que tem gente que associa isso a falta de credibilidade, o que é uma tremenda babaquice. Existem jornalistas que declararam seus times e fazem as melhores e mais imparciais análises da imprensa esportiva. Enquanto outros escondem o time que torcem, mas são tão ruins que vivem se entregando…

6. Pagar pau pra Europa e reclamar de ingresso caro em estádios modernos

“NOÇA AS EOROPA TEM UNS ESTÁDIO LINDO, UNS EVENTO CABULOSO, MUITO AMOR”. Sim, o futebol europeu nesse sentido é bem superior ao daqui. Mas agora, com a modernização dos estádios brasileiros, estamos começando a ter acesso a isso também. E você, que deveria estar adorando a evolução, está reclamando que o ingresso tá caro, que o futebol tá ficando elitizado e coisa e tal. Ué, mas não era isso que você queria? Vai dizer que sonhava com um Camp Nou brasileiro a preço de Pacaembu?

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5. Negar o racismo no futebol

Toda hora tem babaca atirando banana em campo, fazendo barulho de macaco em arquibancada e coisa e tal. Não venha com papo de que racismo não existe no futebol, ou que essas provocações fazem parte do jogo, são coisas normais no calor do momento. Não, não são. Essa bizarrice nunca vai ser normal nem aceitável. Então para, porque já tá feio – e dá cadeia.

4. Mimimi com provocações entre jogadores

Vou ser direto: MAIS VAMPETAS, MAIS PAULOS NUNES, MAIS VIOLAS. MENOS ENTREVISTAS COLETIVAS PADRONIZADAS, CHAPA-BRANCA E SEM GRAÇA. OBRIGADO. Provocar não ''incita violência'' como uns e outros adoram latir. Dá graça ao futebol.

3. Declarar amor pelo clube com um mês de contrato

Nego já chega no clube beijando escudo, falando que é o time de infância, que a família toda é xxxxx-ense, achando que assim vai ganhar a torcida e virar ídolo. Não é esse o caminho. Você vira ídolo jogando bola e respeitando a camisa que veste. É um pouquinho mais difícil, mas não tanto. Se esforça que dá.

2. Não comemorar gol contra ex-time

Absurdo isso. A história que você tinha com seu ex-time pode ter sido bonita, cheia de sangue, suor, lágrimas e títulos, mas acabou. Agora é um novo capítulo. Comemorar todos os gols com a camisa do novo clube é questão de respeito com a torcida e com a instituição que está pagando seu salário. Mostra que você quer estar ali. Caso contrário, era melhor ter ficado onde estava.

Foto: Kerim Okten/EFE

1. Achar que atleta tem que jogar sem receber

Jogador entra na Justiça por estar há mais de três meses sem receber e é chamado de mercenário, traidor, etc. É mole? A culpa é do clube, que não honrou o compromisso. Assinou contrato, meu amigo, tem que pagar. E não me venha com “amor a camisa” e “identificação”. Por mais que você goste e se sinta em casa no lugar onde trabalha, iria ficar indiferente se ficasse tanto tempo sem seu salário?