A Copa América está aí para expôr uma coisa (além das falhas do David Luiz): TODA seleção latina de língua espanhola (o Brasil está na América Latina, ora pois) tem nomes iguais às suas rivais: sempre tem um GONZÁLEZ, sempre tem um DOMINGUEZ.

Não importa se é o Chile, não importa se é o México, não importa se é o Equador: a Copa América terá oito SANCHEZ e 15 RODRIGUEZ. Veja abaixo se não é bem isso mesmo:

10. Bolaños

Bolaños é nome de meia ousado, driblador, que cisca, cisca e não cria nada.

9. Díaz

Toda seleção mediana da América do Sul tem volante o Díaz no banco pronto para entrar quando, por milagre, abrir 1 a 0 com sorte.

8. Sanchez

Atacante aberto pelas pontas que toda seleção ou time que só chega até as quartas da Libertadores escala para fingir que é ofensiva.

7. Suárez

Se não tem o Sanchez, rola o Suárez. Nunca juntos, sempre no ataque

6. Fernandez

Fernandez, aquele volante ruim que entra no segundo tempo para ser expulso.

5. Domínguez

Domínguez, ZAGUEIRO-ZAGUEIRO com quase dois metros e talento nenhum com a bola além de chutões.

4. Rodríguez

Pela meia ofensiva, armando o jogo com toques de classe, buscando o atacante bem posicionado, sempre rola um Rodríguez, geralmente cabeludo e com apelido como CACHITO.

3. Gutiérrez

Gutiérrez é nosso lateral esquerdo. Nosso porque TODA seleção tem um Gutiérrez ali pelo lado.

2. Martínez

Martínez, meia-atacante que sempre está na seleção apesar de nunca ter levado o Colo Colo, o Independiente ou o Peñarol a lugar algum.

1. González

González pode ser goleiro. Pode ser lateral. Pode ser zagueiro. Volante. Meia. atacante, Capitão. Técnico. TODA. SELEÇÃO. LATINO. AMERICANA. TEM. UM. GONZÁLEZ. Ou oito. Possivelmente oito.

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A Copa América começou de forma TENEBROSA para o Brasil, ao menos nos 3 primeiros minutos da partida: David Luiz recuou uma bola praticamente de dentro da pequena área para Jefferson, que errou, mas não teve nem um segundo para pensar no que poderia fazer naquela FOGUEIRA absurda. O resultado? Gol do Peru, e alguns minutos de DRAMA.

Mas David Luiz, que fez uma temporada péssima pelo PSG depois de uma Copa – ou, ao menos, uma semifinal – PAVOROSA, tinha ao menos 10 opções melhores para fazer naquele lance em vez de recuar para o arqueiro brasileiro. O que ele poderia ter feito? Abaixo, é claro:

10 camisas MAIS BONITAS da Copa América
10 camisas MAIS FEIAS da Copa América

10. Tirar uma SELFIE COM LÍNGUA DE FORA

Olha, com todo o respeito: DAVA TEMPO de parar a bola, sacar o celular, tirar uma selfie e seguir o jogo sem tomar gol. Análise tática e técnica: você, em campo, deve se deter nas coisas que sabe fazer para prejudicar o mínimo possível seu próprio time.

9. Gritado “DEU M****, BICA ESSA P****”

Se o zagueiro BERRA para o goleiro com uns palavrões no sentido de urgência, Jefferson teria raciocinado melhor sobre a DESESPERADORA situação na qual foi colocado. Certeza que salvaria é impossível dar, mas um TÁ LIGADO é sempre positivo.

8. Escolher esperar

CALMA. Mas se ali ele ESCOLHE ESPERAR, deixa a bola correr após o toque e faz o BOX OUT (que, no basquete, é impedir a movimentação de quem vem de trás), ele segura o Guerrero e libera um pouco de espaço para o Jefferson tenar algo melhor.

7. Tirado uma foto com o Guerrero

Dava tempo de tocar a bola, parar o atacante rival, sacar o fone de novo e tirar uma selfie com o Guerreor, que também curte esse estilo DUVIDOSO de fotos.

6. Dado embaixadinhas

Sou adepto da OUSADIA & ALEGRIA, portanto defendo que ele poderia ter embalado umas embaixadas, dado chapéu e, se fizesse besteira e fosse gol do mesmo jeito, pelo menos seria de uma forma legal, não desse jeito um tanto quanto lamentável.

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5. Arrumar a cabeleira

Dava tempo até de colocar essa faixa do gif no cabelo em vez de tentar um passe desesperado e fraco pro goleiro na fogueira.

4. Ligar para o David Brazil

David também poderia ter ligado e pedido ajuda para seu BEST.

3. Ter driblado

Não deu pra tocar? Não deu pra sair dando embaixada? Não deu pra dar bicão? SAI DRIBLANDO, ao menos você não mata o goleiro e o resto da zaga AO MESMO TEMPO.

2. Ter assumido que não é zagueiro

David Luiz não é zagueiro. Ele é volante. Só que ele ainda não percebeu, ou percebeu e não assumiu, ou eu não faço ideia do que pode estar acontecendo. Ele ADORA jogar adiantado, com tempo para dominar e sair jogando. Ou seja, VOLANTE. Zagueiro, amigo, NÃO PODE JOGAR COMO ELE JOGA.

1. C H U T Ã O

BICO. ISOLA. TIRA A BOLA DALI.

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Se existem as mais bonitas, também há aquela feias, não? São só 24 camisas na Copa América-2014, mas 10 são realmente feias ou, no mínimo, sem graça.

10 camisas MAIS BONITAS da Copa América

10. México I

DESDE. QUANDO. O. MÉXICO. TEM. COMO. UNIFORME. NÚMERO. UM. A. COR. PRETA. ISSO. É. UM. ABSURDO. E. ESSE. ESCUDO. PINTADO. DE. VERDE. LIMÃO. QUE. COISA. DE. TIME. NANICO.

9. Colômbia I

Parece que tá suja, manchada ali no meio. Se na camisa II a bandeira ficou linda, nessa ficou tenebrosa. Aliás, que amarelo mostarda estragada, hein?

8. Chile I

O problema dessa aqui é que falta identificação com o Chile. Tinha que inventar mais listras azuis e vermelhas, tá muito neutra.

7. Bolívia II

A Bolívia, no 0 a 0 com o México, usou esse uniforme e foi bem isso: um nada gigante.

6. Chile I

Sei lá, qualquer coisa diferente daquela camisa da Copa de 1998 estilizada com o símbolo da Reebok nem dá graça. Muito normalzinha (quando tem VALDIVIA 10 atrás eu mudo de opinião).

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5. Equador I

É tão feia quanto o time e ainda é grudada no corpo. Amarelo berrante é bem nada a ver – aliás, pra uniforme amarelo ser bonito, quem desenhar precisa estar muito inspirado.

4. Brasil II

D E G R A D Ê L I S T R A D O C O M B O L I N H A S

Eu não sei lidar com isso.

3. Paraguai I

A frente tá beleza, tá bacana. Mas as costas em cor única estragam, porque costas em cor única são um crime. E se for para o número aparecer melhor, das duas uma: ou vende sem número e com listras; ou joga com listras que param no meio da camisa, abrindo espaço para o número.

2. Brasil I

É a camisa do 7 a 1, é a camisa dos “””protestos”””. Não sei lidar com isso, repito.

1. Venezuela II

VERDE/AMARELO FOSFORESCENTE DÁ LICENÇA ISSO É CRIMINOSO parece camisa de goleiro reserva ruim, pelamordedeus.

A Copa América não é só a Copa do Mundo sem Alemanha e Itália, até porque a Itália anda numa draga danada (caiu na primeira fase nas duas últimas Copas, caso tenha esquecido). E até dizem que esta é a edição com mais talentos individuais do torneio. Será?

10 camisas MAIS FEIAS da Copa América

Não sei. É discutível. Mas uma coisa posso afirmar: não é a edição com mais ESTILISTAS TALENTOSOS. As camisas desse ano estão bem comuns, com poucas trazendo algo novo e bonito. Mas, enfim, para quem gosta de camisa e é colecionador a análise é necessária. Então, abaixo, as 10 mais bonitas ente as 24 possíveis:

10. México II

O México cometeu o CRIME de acabar com a camisa verde. É inadmissível, cadê o estatuto do torcedor nessas horas? Outro crime é que o escudo da federação, que deveria ser sagrado, muda de cor nas camisas novas, I ou II – coisa de time pequeno. Mas a branca, nova II, aparece aqui porque o resto das seleções tem camisas realmente de normais para baixo, e essa ficou bem bonita, apesar de tudo. Só não representa o México…

9. Bolívia I

A Bolívia é legal porque… MANTEVE O VERDE. Imagina, México, a Bolívia jogando de preto? Não dá, né? Modelo simples, como costumam ser os da Marathon. MENOS É MAIS, diria uma blogueira de moda.

8. Jamaica I

A camisa da Jamaica é feita pela ROMAI. Ponto positivo. Tem RAIOS tricolores. Pontos positivo. E é a JAMAICA. Como não amar?

7. Uruguai I

A mesma camisa da Copa do Mundo de 2014 tem só um problema: se você tem meio centímetro de barriga, ela já está te apertando. Ignorando isso, esse azul celeste segue um espetáculo.

6. Argentina I

A argentina pode fazer a besteira de substituir o calção preto pelo branco no uniforme SE, e apenas SE, jogar para sempre com essa camisa maravilhosa. As listrar serem brancas e não mais pretas, deram um ar muito mais limpo para ela.

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5. Paraguai II

Vi CRÍTICOS de camisa reclamarem dessa cinza paraguaia. Eu discordo. Em uma seleção que já jogou de LARANJA (Copa 2002) e AMARELO (prata olímpica em 2004) como uniforme II, o cinza é o de menos. E o detalhe das listras finas horizontais só melhora.

4. Argentina II

Se tem uma camisa no futebol mundial que é preciso muito esforço para piorar é a II da Argentina. O azul marinho é lindo é isso: deixa toda azul, sem nada além das listras nas mangas, e não tem o que reclamar.

3. Colômbia II

Estou apaixonado pela nova camisa II da Colômbia, apesar do CRIME que é mudar o escudo. As faixas formando a bandeira são arte. Só perde em termos colombianos para a camisa vermelha que foi a II na Copa – sonho de consumo de todo e qualquer fã de camisas.

2. Venezuela I

A Venezuela inventou que as listras nas mangas serão FOSFORESCENTES, mas eu posso viver com isso já que a VINO TINTO é grená, e grená é a melhor cor de camisa de futebol possível.

1. Peru II

Apesar de todos os elogios às camisas de Colômbia e Venezuela, a liderança da lista fica com a II do Peru. Sou muito fã de faixas e listras, mas essa ESTILIZADA da tradicional faixa vermelha na camisa branca I é demais. Simples, fina (no sentido de grossura, mesmo) e diferente. E camisa tem que ter um toque diferente, de novidade, que consiga ser ao mesmo tempo simples. Ela atinge a nota 10 em camisas. Tomara que eu consiga tê-la e que o Peru só jogue com ela pelo resto dos tempos.

*”E a camisa da seleção brasileira”, alguém pode perguntar. Amigo, além de ser um amarelo sem graça, e a azul ser cheia de DEGRADÊ, o que é terrível, é o uniforme do 7 a 1. Tem certeza que ela merece estar aqui?

Dentro do possível, devido às poucas transmissões, tenho assistido aos jogos da Copa do Mundo feminina e, sim, tenho me divertido. Austrália 1 x 3 EUA, Suécia 3 x 3 Nigéria e Brasil 2 x 0 Coreia do Sul foram jogos bem disputados e interessantes. Abaixo do nível masculino, porém, é claro.

Para quem não sabe (ninguém sabe, na verdade) eu e o Danilo, para nos formamos, fizemos o TCC sobre futebol feminino: uma série de programas de rádio chamada Craques de Batom, falando sobe o futebol feminino brasileiro e seus dramas cotidianos. Ou seja: não é um gosto de “moda”. O que não me impede de dizer que o nível é mais baixo que o masculino e que há muita coisa que pode ser melhorada. Não é preconceito: é buscar que algo que eu gosto se torne melhor e atraia mais gente.

10. Nada de campo sintético

Abby Wambach, craque dos Estados Unidos há alguns anos – e que já acabou som sonhos da seleção brasileira de Marta anteriormente -, declarou antes da Copa começar que não conseguia acreditar que TODOS os campos do torneio seriam de grama sintética. Qualquer um que já tenha jogado cinco minutos de society na vida sabe como a bola quica, como você se machuca ao cair, ao dar um carrinho, como o chão é mais duro que a grama natural.

E aí o que a Fifa faz? Resolve testar na Copa feminina, que já sofre com menos divulgação e futebol de mais baixa qualidade, infelizmente. As meninas, então, veem as chances da qualidade diminuir ainda mais sob condições inferiores – e na sua maior competição. Se não vai melhorar, ao menos não estraga, certo? “Eu duvido que fariam isso no masculino”, disse Wambach. Tá errada?

9. Videogame

Sabe como você combate o preconceito? Jogando na cara de quem é babaca aquilo que ele é contra e ele que se vire para aguentar. Com o Fifa-16 será assim: vai ter time feminino e vivam com isso. Pode parecer pouca coisa, mas não é: sim, joga com os times femininos quem quiser, mas isso não fará mais meninas jogarem? Ou, mesmo que não assumam pros amigos, muitos caras conhecerem mais atletas jogando em casa? E a criançada, não vai curtir ter essa opção? É um jeito de colocar o futebol feminino deforma mais palpável. Não será mais necessário ir atrás de jogos obscuros na internet para conhecer: ele estará ali, disponível ao clique do controle.

8. Jogos grudados com os do masculino

O Santos manda seus jogos no Paulista feminino no CT do clube; o São Paulo manda em um CT em BARUERI. Que torcedor vai acompanhar o time feminino nessas condições? Nem quando a Marta jogou pelo Santos o clube teve a simples ideia de colocar as meninas para jogar como preliminar do masculino – jogo 18h30, que o Santos aparece na tv toda rodada? Meninas jogando às 16h, por que não? Só assim o torcedor se familiarizaria com sua equipe feminina e criaria o costume de acompanhar.

7. Calendário

O tópico anterior leva a esse: sabe o Brasileiro sub-20, ou as Copas do Brasil das categorias de base, que usam exatamente os mesmos times das divisões principais do profissional? Por que não criar torneios iguais no feminino, incentivando (e, até, obrigando) os times a terem o departamento para mulheres? Isso ajudaria a criar um calendário mais duradouro no país – hoje, apenas durante 6 meses há torneios para elas.

6. Promoções para mulheres

Eu lembro quando a Marta foi apresentada no Santos: levaram crianças da rede pública de ensino para a Vila Belmiro para vê-la. O quão difícil é, nos jogos femininos, principalmente se forem preliminares do masculino, criar promoções para evar meninas, ou crianças de graça se entrarem para o primeiro jogo, ou namoradas, enfim? Se for de graça, se diminuir o preço para o jogo de fundo, um monte de gente vai mais cedo. E, ao chegar mais cedo e vê-las, o que ocorre? Identificação.

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5. Arbitragem

No jogo entre Brasil e Coreia as asiáticas ão tiveram um pênalti ABSURDO a favor não marcado quando o jogo estava 0 a 0 – o que poderia mudar o jogo. A árbitra estava longe e não marcou. Erros desse tipo são comuns no masculino, é claro, mas no feminino ocorrem mais – a Copa vem mostrando isso, apesar de que mulheres têm visão periférica melhor que homens, o que deve ajudar. Falta preparação? Faltam jogos importantes constantes para que as árbitras peguem ritmo? Não defendo a inclusão de homens apitando nesse caos, mas claramente falta mais preparo para a arbitragem feminina – e, sobre preparo falarei um pouco mais para baixo.

4. Crianças

Sabe quem é o tipo de gente mais influenciável do mundo? CRIANÇA. enfia desde cedo na cabeça delas o fato de que futebol é para meninos e meninas que elas crescem pensando o quê? Isso mesmo. Criança gosta de criar ídolo: se ela vir a Marta jogando constantemente, quem ela irá idolatrar? Raciocínio simples, mas que parece que é ignorado.

3. Imprensa

Outra maneira de influenciar pessoas no mundo? A mesma que a gente vê na política hoje em dia: se a imprensa falar toda hora todo dia da mesma coisa, defendendo um lado só, todo mundo compra. E falar bem do futebol feminino teria uma vantagem: ninguém teria como ficar à esquerda ou direita disso, não há como criar uma briga polarizada.

Mas aí tá rolando a Copa e o canal aberto mais famoso a transmitir o torneio não passa o JOGO DO BRASIL pra passar programa religioso. O menor aberto passa o jogo, mas corta no meio graças ao horário político. O fechado que passa não transmite boa parte dos jogos, coisa de um ou dois apenas na tv por dia – em rodada com 4.

Eu lembro de um Mundial feminino de basquete, o de 2006, que foi sediado no Brasil. Nem redes sociais existiam forte ainda, então não dá pra falar que foi campanha, mas alguém começou a falar que os jornais deveriam não só noticiar os jogos mas também colocar estatísticas e a escalação dos times. No dia seguinte… a Folha começou a fazer exatamente isso.

Se você dá a capa de jornal, a capa de um site (no mundo todo os países participantes têm feito isso, menos o Brasil) para a Copa feminina, as pessoas VÃO CLICAR, VÃO LER, porque tá ali, exposto. se esconder, ninguém vai pesquisar para saber. Ok, a ditadura é dos cliques: mas se você forçar, expôr, os cliques vêm, nem que seja para que nos comentários apareçam xingamentos – quem xinga, não só leu como deu audiência.

2. Gol menor

Mudar o futebol dentro de campo é algo bem complicado. Mas o futebol feminino tem duas opções claras que o fariam melhor: a primeira é a diminuição do gol.

Muita gente que defende o futebol feminino é contra isso, mas eu não sou. Cansei de ver goleiras que não alcançam o travessão, o que transforma todo e qualquer chute de longe, mas alto, em perigoso, mesma que seja lento. Os pênaltis também são meio tristes: mesmo com o chute mais fraco, a explosão da goleira é baixa, então o usual é só ocorrer defesa em chutes realmente mal dados.

A diminuição do gol criaria duas coisas: mais defesas e mais precisão no chute – precisão e melhor escolha. O que melhora o nível do jogo, que é o que queremos. Não acho que diminuiria o número de gols, e abaixo dou o motivo final para isso.

1. Campo menor

A ideia de diminuir o campo no futebol feminino não é nova, e eu assumo não saber se as mulheres que jogam gostariam disso. Mas eu defendo. Primeiro, porque isso não tornaria pior para acharmos campos para que elas pratiquem: que se pinte as linhas dentro do campo tradicional, como fazem com rúgbi e fut. americano. Depois, isso ajudaria em uma variação enorme de quesitos técnicos (inclusive o gol menor, já que o jogo ficaria mais compactado e diminuiria o número de chutes de muito longe).

O jogo EUA x Austrália na Copa deu bons exemplos: a Austrália, time inferior, teve um ótimo toque de bola na primeira etapa, envolvente e rápido. No segundo tempo, morreu fisicamente, e os EUA, mais preparados, abriram vantagem. O campo menor diminuiria o cansaço, já que a correria seria em um espaço menor. Além disso, a explosão feminina, menor que no masculino, seria melhor utilizada, em piques curtos.

Outra coisa que diminuiria seriam os lançamentos logos. Todo time feminino na Copa abusa de lançamentos que, geralmente, são cortados pela zaga facilmente. Com o campo menor, os lançamento perderiam utilidade, e o toque seria muito mais válido, quase como no futsal.

A arbitragem também seria favorecida: menos campo para correr, maior aproximação em todo lance.

A comparação parece esdrúxula, mas pense: jogos de criança, ou na sua pelada com amigos, o campo menor não impede que 11 caras estejam em cada lado. Porque o físico do amador é muito pior do que o profissional, então os espaços ocupados são menores por cada jogador. No feminino isso também é fato (não à toa a seleção brasileira profissional feminina perdeu um amistoso para o Red Bull masculino sub-15 por 3 a 1 em maio). O campo menor não tiraria a habilidade, os lances bonitos, forçaria um toque de bola mais apurado e diminuiria lances e gols feios. Não ajuda?

Não tem mais bobo no YouTube!

Há um ano, em 12 de junho de 2014, começava a Copa do Mundo no Brasil. E como todos sabemos, aquilo foi épico. Mas e o LEGADO de que tanto falavam? Qual foi? Listamos 10 a seguir.

10. Álbum completo

Uma herança que todo mundo que acompanha Copas do Mundo com dignidade vai ter pro resto da vida. A CORRIDA DO ÁLBUM envolveu muita gente e garantiu momentos de alegria para adultos e crianças. Bom, somos suspeitos para falar de álbum da Copa, até porque na de 2010 fizemos um blog para falar exclusivamente disso.

9. Elefantes brancos

Não foi por falta de aviso. TEVE COPA SIM, ela foi linda, mas muitos dos problemas que todo mundo previu realmente aconteceram. Os elefantes brancos, estádios que ficaram inúteis depois do Mundial, estão aí pra todo mundo ver. 12 sedes? Pra quê? Arena no Amazonas? Com todo o respeito ao Estado, qual a tradição do futebol de lá? O Pará, com Remo e Paysandu, era muito mais indicado para representar a região Norte. Mas enfim, todos somos inteligentes e sabemos o motivo desses “erros” de planejamento, certo?

8. Obras em andamento

Outra coisa que todo mundo sabia que iria acontecer: obras em andamento UM ANO após o Mundial. Esta matéria diz tudo. Belo legado… Mas vamos tentar ver as coisas pelo lado bom: se não fosse a Copa, talvez muitas dessas obras não tivessem sequer iniciado.

7. Futebol para ricos

Com a Copa, vieram as arenas. Modernas, bonitas, padrão Fifa e o escambau. E com as arenas, veio a elitização do futebol brasileiro. Ingressos caríssimos, público ENFADONHO nos estádios. Tipo teatro. É pedir muito um futebol com infraestrutura decente E TAMBÉM com a emoção de sempre? Será que é mesmo necessário cobrar OITENTA REAIS por um ingresso de setor popular, por mais moderna que a arena seja?

6. Gringos amando o Brasil

O que teve de gringo AMANDO o Brasil durante a Copa do Mundo não foi brincadeira. Alguns até resolveram ficar por aqui depois do torneio, como o cara desta história aqui. E isso é muito doido. Principalmente pra diminuir o complexo de inferioridade que o brasileiro em geral tem em relação aos outros países. Os problemas são muitos, mas as virtudes também (segura essa lição de vida do Listagram, TAMO FRACO NÃO!!).

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5. Legado da Copa

A Copa do Mundo no Brasil possibilitou a criação da página LEGADO DA COPA no Facebook, com observações sempre PERSPICAZES sobre o futebol brasileiro. Que curte o esporte e não é da Geração PlayStation, tem obrigação moral de acompanhar os caras.

4. Saudades

SAUDADES ETERNAS DA COPA DAS COPAS. Só teve jogo animal. Vibramos com a seleção da ARGÉLIA. Havia argentinos cantando no metrô a caminho do estádio enquanto as pessoas iam para o trabalho. Houve festas MEMORÁVEIS nas ruas e nos bares de todo o Brasil. Gringaiada se esbaldando com STOL, DHRAMA e ITAIPABA (pra não fazer merchan gratuito). Enfim, volta Copa do Mundo. Volta.

3. Felipão na China

O tempo provou por A + B que o treinador que derrubou o Palmeiras em 2012 e foi premiado com o comando da seleção brasileira não deveria estar ali na Copa do Mundo. Vamos ao passo a passo. 1) Foi o técnico do maior vexame da história da seleção, o 7 x 1, depois de escolhas e entrevistas equivocadas. 2) Saiu da seleção, foi pro Grêmio e não conseguiu nada de mais. 3) Por fim, foi parar no GIGANTE Guangzhou Evergrande, da BADALADÍSSIMA liga chinesa. Agora sim está num cargo à altura. Os tempos de ouro do bigode já passaram faz teeeeempo…

2. Dunga de novo

Depois da a inevitável queda do Felipão, outra herança da Copa de 2014 foi a volta do Dunga. Eu pessoalmente gosto do método de trabalho dele e do jeito que ele ganha a confiança do grupo. Os bons resultados também contam muito a favor, embora o futebol apresentado esteja longe de ser vistoso. Mas apesar dos pontos positivos, o Dunga convoca mal. Com ele, temos que aguentar bizarrices como Felipe Anderson MANDANDO na Lazio e não ganhando chance na Copa América, por exemplo.

1. 7 a 1 foi pouco

Um ano depois, o 7 a 1 para a Alemanha ainda ecoa pelo mundo. E a frase “7 a 1 foi pouco” se tornou um MANTRA do brasileiro a cada problema latente que o futebol brasileiro apresenta, sem perspectiva de melhoras. A cada jogador mostrando a linguinha no Instagram em vez de dar cerveja pra macaco, lembramos 7 a 1 foi pouco. A cada cartão amarelo no Campeonato Brasileiro por COMEMORAÇÃO COM A TORCIDA (meu Deus…), lembramos que 7 a 1 foi MUITO POUCO. A cada dirigente preso pelo FBI por envolvimento em esquemas de corrupção, lembramos que 7 A 1 FOI QUASE NADA.

Eu amo/sou esse GIF e USAR-LO-EI sempre que possível.

Não tem mais bobo no YouTube!

HAJA CORAÇÃO, AMIGO DO LISTAGRAM! Hoje tem vídeo, tem lista, tem tudo que o povo quer. E qual o tema? O tema é óbvio: 10 comentários óbvios em transmissões de futebol, porque óbvio que a gente iria reclamar de coisas óbvias, já que somos muito óbvios. Sacou já, né? Óbvio!

Mas não é verdade que, muitas vezes, falta variação nos comentários? Com certeza, graças a deus, estamos aí para somar. Confira no vídeo a explicação para cada frase!

10. “Tá faltando experiência”

O que o comentarista quer dizer quando manda essa? No vídeo a gente conta!

9. “É um grande jogador, mas falta cabeça”

Se falta cabeça, fica difícil no jogo aéreo. Pera, não é isso não.

8. “Jogando no CALDEIRÃO, com a força da torcida, não tem como perder”

Ô se tem…

7. “É um time bem arrumado taticamente”

Tipo o Brasil no 7 a 1.

6. “O jogo só termina quando acaba”

Depende. E o STJD?

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5. “Tem muita posse de bola, mas não traduz essa superioridade em gols”

Google Translator traduz.

4. “Faltou o CACOETE de atacante”

CACOETE hahaha adoro essa palavra.

3. “Faltou o último passe”

Faltou talento, também.

2. “Libertadores é guerra”

É só tiro, porrada e bomba.

1. “Não tem mais bobo no futebol”

Mas na internet, vixe, tem de monte.

Tem mais vídeo lá no Youtube!

Esses dias o AMIGO INTERNAUTA José Amorim me deu uma sugestão: listar os dez melhores jogadores do extinto Rockgol MTV. Se eu fosse levar a ideia ao pé da letra essa lista não existiria, já que a maioria deles era muito ruim de bola. Mas a combinação lances bizarros + apelidos dos músicos resultou em verdadeiras LENDAS do torneio. QUE BONITO, QUE ALEGRIA, QUE BELEZA!

10. Quentin Tarantino

Junto com seus companheiros de Skank, Samuel Rosa era um dos poucos que jogavam bem no Rockgol. Tanto que a banda foi tricampeã do torneio (1995, 1999 e 2011). O apelido Quentin Tarantino, dado pelos narradores Bonfá e Bianchi, nem precisa de explicação.

9. Wolverine Valadão Rodolfo

Outro que ganhou apelido por semelhança física foi o Nasi, do Ira!, que jogava no gol e é uma versão, digamos, ARREDONDADA do Wolverine. Mas o apelido dele é muito mais legal que o do Samuel Rosa por um simples detalhe: o acréscimo do VALADÃO RODOLFO. Melhor sobrenome possível pra um ser humano.

8. Juninho Papito

Se você não considera o Supla um dos maiores brasileiros de todos os tempos, você está errado. No Rockgol, foi um dos melhores jogadores de todas as edições do torneio e tinha um apelido genial. Fora do Rockgol, é um cara que fala HEY PAPITOW fazendo pose, participou da Casa dos Artistas e teve um reality show chamado PAPITO IN LOVE. Para celebrar esse ídolo, acompanhe o resto da lista ouvindo Garota de Berlim:

7. James MacDowell, o Gigante Irlandês

Ele é gigante e parece irlandês, por isso o apelido (DÃÃ). Mas na vida real é o Jimmy do Matanza, uma banda que eu pessoalmente gosto muito. Além das músicas sobre putaria e bebedeira, teve uma época em que ele apresentou o Pimp My Ride, aquele programa de tunar carros. No final, ele entregava as chaves pro dono e dizia: “você foi oficialmente PIMPADO”. PIMPADO. Isso pode ter um significado muito errado.

Tive um professor na faculdade parecido com o Jimmy. Só que ele ensinava sociologia e usava PAPETE.

6. Jesus e Jesus Jr.

Os irmãos Hugo e Luis Mariutti, do Shaman, eram figuras divinas, mas o futebol deles era ruim pra diabo. Me desculpem pela piada óbvia, mas não pude deixar de fazê-la. Foi mais forte do que eu.

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5. Chiliquenta

Toda pelada com churrasco que se preze tem pelo menos um cara que fique bravinho o tempo todo por algum motivo. E na grande pelada com churrasco que era o Rockgol, esse cara era o Toni Garrido, que ganhou o apelido de Chiliquenta. Ele obviamente odiava e teve uma treta séria com o canal por causa dessa e de outras razões. O que só confirma a autenticidade do apelido.

AWAAAAY

4. Max Telefone de Contato

Bastou o Max do DMN se enrolar para dar o telefone de contato em uma entrevista para ele virar o Max Telefone de Contato. Ele até já disse que muita gente não o reconhece pelo grupo, mas por ser o Max Telefone de Contato. Como se não bastasse essa alcunha sensacional, ainda foi o dono desse PETARDO do campo de defesa que resultou no gol mais impossível da história do torneio.

3. Musa Nissei-Sansei

Também conhecido como André Matos, que na época cantava no Shaman. Outro que detestava o apelido. Mas se for ver, ele realmente parecia uma japonesa. Além disso, era um goleiro que não enxergava direito, por isso os narradores diziam que ele tinha mil graus de miopia. Pelos gols que tomava, devia ter mesmo.

2. Tiozão do Churrasco

O nome real? Não importa. A banda dele? Não importa. O que realmente importa é: vai demorar muito a picanha?

1. Cléééééston

No gol era mito. Na linha era gênio. No Detonautas é DJ. Mas em qualquer lugar, em qualquer situação, ele sempre será CLÉÉÉÉÉSTON. Para Bonfá e Bianchi, narrar esse nome era como o Galvão falando RRRRRRRRRONALDINHO nas antigas. E isso o tornou o maior ídolo do Rockgol. Por quê? Porque sim.

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Neste sábado ocorre a final da Liga dos Campeões 2014/2015, com um Barcelona cheio de craques pelos quais pagaram muito dinheiro mais uma Juventus que parece pobre, mas não é: só não tem tanto gênio como do outro lado. O que importa é o futebol e tem tudo para ser um jogo divertido e bem disputado. Mas para quem torcer?

Usualmente, eu gosto de torcer para a zebra, quando é uma partida que não envolve meu time do coração. Há quem prefira torcer para o mais forte, ou para o da moda, e eu não poderia ficar mai contra quem pensa assim. Tá comigo e quer Juventus pela zebra? Ou que pelo menos o gol do título do Barcelona seja de alguém tão alternativo quanto o Belletti em 2006? Relembre 10 finais da Liga que foram assim para aquecer:

Gifs do Ney ilustrarão a lista porque é a primeira final dele e é isso aí.

10. Real Madrid x Stade Reims – 1956 e 1959

Alguém pode olhar e pensar: “STADE REIMS numa final de Liga e só aparece aqui em 10°?”. Sim, porque há de se levar em conta o contexto histórico. O Reims tem seis títulos franceses, todos naquela época. Ou seja: era uma potência local (algo tipo o PSG hoje, mas chegando em finais continentais, viu sheiks…). Não foi uma zebra ao acaso, um time que deu sorte na tabela uma vez e chegou. Foram duas finais em quatro anos. Mas enfrentar o Real de Di Stéfano automaticamente o fazia mais simpático no sentido zebra. 4 a 3 pro Real em uma, 2 a 0 em outra.

9. Real Madrid x Partizan (1966)

Hoje em dia é usual achar pela internet quem tenta montar como seria a atual seleção da Iugoslávia se ela não tivesse se dissipado. Seria um timaço, é claro. Naquela época, ERA um timaço (foi à Copa de 62 e só não esteve me 66 por tropeços contra a Noruega nas Eliminatórias). Assim, é aceitável que um time de lá tenha alcançado a final, mesmo que, novamente, como zebra frente à um poderoso Real. Para quem gosta de surpresa, esse jogo foi triste: o Partizan abiu o placar já no segundo tempo, mas levou a virada nos 20 minutos finais, fechando em 2 a 1.

8. Real Madrid x Eintacht Frankfurt (1960)

De novo o Real de Di Stéfano (e Puskas) acabando com a graça de algum time muito mais simpático. 127 mil pessoas, o maior público de uma decisão de Liga até hoje, viram 10 gols, a maior soma de tentos em decisões, três gols da zebra e… Uma goleada dos favoritos, acabando com nossa graça: 7 a 3.

7. Real Madrid x Valencia / Bayern x Valencia (2000 e 2001)

O Valencia de 2000 e 2001 era muito divertido: Cañizares, Mendieta, KILY GONZÁLEZ, Claudio Lopes, Ayala, Albelda, Baraja, Aimar, JOHN CAREW… Deus, que times legais. Mas torcer para zebra é um parto: obviamente eles tremeram contra o Real, levando um baile de 3 a 0, e depois tremeram nos pênaltis para o Bayern, após empate de 1 a 1. Nunca mais o Valencia fez nada relevante em termos continentais, é claro.

6. Porto x Monaco (2004)

José Mourinho, um dia, QUASE CHOROU (mentira) em uma entrevista ao lembrar de um mito daquele Porto de 2004: CARLOS ALBERTO (sim, AQUELE [vídeo abaixo]). Aquele Porto era demais: só português meia boca e brasileiro mais ou menos no elenco e foram campeões. O time tinha DERLEI, o supracitado C.A., Vítor Baía, Paulo Ferreira, Costinha, Nuno Valente, Maniche e para quebrar o domínio de nossa língua o glorioso BENNY MCCARTHY. Sim, esse time carisma puro foi campeão europeu. A Geração Playstation tem um colapso ao descobrir isso.

Os 3 a 0 na final desse time que era zebra estampado na testa de cada um dos jogadores foram em cima de outro que que conseguia a proeza de ser mais zebra ainda: o Monaco de ROMA no gol (h o r r í v e l), Evra garoto, ZIKOS, BERNARDI, ROTHEN (não, você não sabe quem é nenhum desses três) e que tinha como craques GIULY E MORIENTES. Deus do céu, QUE FINAL MARAVILHOSA. Volta 2004, volta Porto, volta Monaco, volta Grécia campeã da Euro, volta Once Calds campeão da Libertadores. 2004 eterno.

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5. Celtic x Inter de Milão (1967)

O único título de um time escocês na Liga foi bem no esquema zebra (aleluia zebras vencedoras!): a Inter tinha Fachetti, um dos maiores italianos de todos os tempos, Mazzola e tinha eliminado o Real Madrid no caminho. Já o Celtic, só com escoceses no time (e a gente sabe bem como escocês não se dá bem com bola), não tinha eliminado ninguém de nome, naquela que talvez seja a tabela mais tranquila da história de um finalista: Zurich, Nantes, Vojvodina-SER e Dukla Paraga-TCH. E a Inter havia ido campeã em 64 e 65. Ah, e mais!: McBride, um dos melhores escoceses, estava fora do jogo.

A Inter saiu na frente, logo aos 7 minutos, e aí resolveu voltar o glorioso catenaccio, retrancando tudo. O Celtic teve que inventar um jeito de atacar e conseguiu o empate na pressão no meio do segundo tempo. Faltando cinco minutos, a zebra se concretizou: chute de longe e gol do título por Chalmers, desviando no caminho. A festa do título foi naquele jeito zebra: ninguém sabia como comemorar, todo mundo só abismado correndo que nem louco e abraçando qualquer coisa que aparecia pela frente. Mas o Celtic curte coisas assim, como a imagem abaixo, da Liga de 2012, prova:

4. Sequência de zebras se dando mal antes da glória (entre 1975 e 1978)

As quatro finais desse período foram muito tristes para quem curte a surpresa: Leeds United caiu para o Bayern (2 a 0), Saint-Étienne para os mesmos (1 a ), Borussia Mönchengladbach para o Liverpool (3 a 1) e Brugge para os mesmos ingleses (1 a 0). Tempos difíceis para torcermos pelo carisma, mas ao menos sempre havia uma surpresa na decisão, diminuindo a obviedade e chatice.

3. Steaua Bucareste x Barcelona (1986)

De um lado o Barça. Ponto. Do outro um Steaua só com romenos no elenco. O Barcelona havia tirado Porto e Juventus. O Steaua, os gloriosos Vejle-DIN, Honved-HUN, Lahti-FIN e Anderlecht. A solução? Segurar o primeiro 0 a 0 da história das finais da Liga. E isso é legal demais, porque geralmente é na base de um esforço absurdo de retranca.

Nos pênaltis, o sonho de qualquer zebra: o goleirão Duckadam pegou os QUATRO PÊNALTIS do Barça. Aula. Dois gols convertidos e o Steaua se tornou o único time romeno da história a alcançar tamanha glória. Amor.

2. Estrela Vermelha x Olympique de Marselha (1991)

Imagine se em dezembro a final do Mundial é COLO COLO x ESTRELA VERMELHA. Em 1991, foi. A Geração Playstation seria apenas lágrimas.

É claro que o sentido de zebra aqui é diminuído se olharmos para o futuro e vermos quantos jogadores haviam naqueles times: no Marselha perdedor, ABEDI PELÉ e Papin. No Estrela Vermelha (Crvena Zvezda, em sérvio), PROSINECKI, BELODEDICI (zagueirão romeno), Mihajlovic e Savicevic. Dane-se, é o ESTRELA VERMELHA campeão da Europa e isso é carisma demais. 0 a 0 mais pênaltis para consagrar os iugoslavos.

1. Nottingham Forest x Malmö (1979)

Mas a maior final em termos de carisma fica com a decisão de 1979, entre o Nottingham Forest e o Malmö-SUE. Como não amar? E bem logo depois da sequÊncia citada acima de quatro finais com as zebras despachadas. Dessa vez não teve como evitar a ORELHUDA de ir para a mão de alguém simpaticíssimo.

O 1 a 0 simples dos ingleses, que seriam bicampeões no ano seguinte com outro placar simples sobre o Hamburgo, foi construído por um time muito bem montado pelo famoso Brian Clough, mas que tinha como destaque Peter Shilton no gol. Do outro lado, um time inteiro de suecos.

Se em 2015 fosse assim, eu desistiria de ser da Geração Playstation, se fizesse parte. Infelizmente, só a Juve pode nos salvar, principalmente se o gol do título for de alguém como o RUBINHO (não vai rolar, né?).

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Como todos sabem, Joseph Blatter renunciou ontem e haverá uma nova eleição para a presidência da Fifa. E, se tudo der certo, o vencedor será o SENHOR WALDEMAR, que é de longe a pessoa mais qualificada para o cargo. Por isso, já adiantamos dez medidas que este ÍDOLO deve tomar para melhorar o futebol no mundo.

Vassoura anuncia: “O novo presidente da Fifa é o SENHOR WALDEMAR”

10. Nomear Joel Santana como vice

Ele tem que ser o vice. É a segunda pessoa mais legal do futebol, atrás apenas do próprio Sr. Waldemar e toda a mística que o envolve. Sem BRINQUEICHON.

9. Multar países que proíbem bebida alcoólica nos estádios

Simplesmente porque é uma medida estúpida e quem acredita que isso funciona de verdade merece ser taxado.

8. Punir o #euacredito nas arquibancadas

E também banir dos estádios quem grita gol antes da bola entrar.

7. Banir jogador que faz biquinho no Instagram

E premiar quem tira foto dando cerveja pra macaco.

6. Curso de futebol para a Geração Playstation

Pra esse pessoal aprender que, pra ser craque, o jogador precisa NO MÍNIMO chutar bem com as duas pernas.

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5. Programa de incentivo ao DIBRE

Punição de NO MÍNIMO 180 dias pra qualquer jogador que reclamar de levar carretilha e/ou achar normal dar botinada violenta nos adversários.

4. Premiar as melhores comemorações

A Fifa precisa incluir URGENTEMENTE uma categoria de melhores dancinhas e comemorações na cerimônia do Bola de Ouro. E acabar com esse negócio de amarelar jogador que tira camisa pra comemorar. Porque mamilos podem ser polêmicos, mas não são ofensivos.

3. Bola de Ouro pro Taison

Ele já provou ser melhor que o Messi (nos sentimentos) e merece um trofeu.

2. Rap dos Bad Boys na trilha sonora da Copa

Só porque é a melhor música da história do futebol e o mundo precisa conhecê-la. Imagina que louco os jogadores entrando em campo em partidas de Copa do Mundo ao som de “le le le ô, le le le a, com Bad Boys no seu time já pode comemorar”.

1. Organizar todas as Copas do Mundo no Brasil

Porque foi a Copa das Copas. Foi a mais doida de todas. Queremos mais. Mesmo com 7 a 1 (que foi pouco, é claro).

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